sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Perseguição anti-cristã na Índia intensifica-se

Como foi reportado anteriormente neste blog, a região de Orissa, na arquipacífica Índia, é palco de uma horrível perseguição a cristãos. Naquele momento, o saldo total era de 60 mortos, 18 mil feridos, 178 igrejas destruídas, 4600 casas queimadas, 13 escolas e centros sociais vandalizados e mais de 50 mil refugiados.

Agora, o World Net Daily (em inglês) informa o seguinte:

As coisas pioraram ainda mais: relatório do Partido Comunista Indiano afirma que as mortes de cristãos já chegaram a 500 e que a situação tem sido grosseiramente maquiada pelas autoridades indianas. Tudo começou quando militantes maoistas assassinaram um líder hindú. Os seguidores desse líder morto puseram a culpa nos cristãos e iniciaram a perseguição, que continuou mesmo depois de os maoistas assumirem a autoria do assassinato. E, agora, mais um líder hindú foi morto pelos maoístas esta semana. Os comunistas acusam ainda os extremistas hindús de manipularem a máquina do governo para maquiar a situação. Um oficial afirma ter autorizado o crematório de mais de 200 corpos encontrados na selva após o início das perseguições.

Outro grupo, este defensor da liberdade religiosa, conta que os cristãos tem sido duramente intimidados a deixar sua fé. Entre outras histórias, há a de uma mulher hindu que foi estuprada após seu tio cristão negar-se a se converter ao hinduismo. Outra cristã foi ameaçada de morte pelos vizinhos e foi forçada junto com a família a comer fezes de vaca para que "se purificassem" da fé cristã.

Esta é a Índia, leitores. E imagino que, se certo Grande Espírito ainda pairasse sobre aquela terra, ele diria aos cristãos de Orissa o mesmo que disse aos judeus na Europa de 1940: que se jogassem de penhascos, que se entregassem aos açougueiros.

P.S.: Em se tratando de relatos de comunistas, desconfiança pouca é bobagem. Tomemos as informações vindas deles como verdadeiras por enquanto, mas tenhamos cautela, pois a experiência mostra que quando um comunista acusa alguém de algo, é porque planeja fazer ou já faz o mesmo ou ainda pior.