quarta-feira, 30 de abril de 2008
40 anos do Grande Terror
O historiador Robert Conquest comenta sobre os 40 anos de sua obra The Great Terror, um dos maiores clássicos da historiografia sobre os horrores do stalinismo. Um 68 que merece realmente ser lembrado...
domingo, 27 de abril de 2008
A última página do horror
Rutka Laskier, uma menina de 14 anos, escreveu um diário nos dias em que passou no gueto, antes de ser deportada para Auschwitz, onde morreu em 1943.
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Jornalista e militante feminista é condenada a dez chibatadas e seis meses de prisão no Irã.
Comentário: o movimento feminista, tão empenhado em denunciar o machismo exacerbado e a "hipocrisia" do Ocidente toda vez que um homem deixa a mulher entrar primeiro pela porta ou quando ele puxa a cadeira para ela se sentar, deixa passar em branco perseguições terríveis (e oficiais) às mulheres no regime dos aiatolás revolucionários e em tantos outros regimes islâmicos. Será que desta vez as feministas do ocidente se lembrarão que existem mulheres no Oriente também, assim como o movimento gay recentemente se lembrou que existem homossexuais em Cuba?
Publicado em: 22/04/2008 13:43
Jornalista é condenada a seis meses de prisão e dez chibatadas no Irã
Publicado em: 22/04/2008 13:43
Jornalista é condenada a seis meses de prisão e dez chibatadas no Irã
Pessoas que divulgavam marcha pro-legalização da maconha são presas por apologia ao crime
A distribuição de panfletos divulgando a Marcha da Maconha, que defende a legalização da mesma, fez com que 5 pessoas do Rio de Janeiro fossem presas por apologia ao crime.
A prisão foi criticada por criminalistas, como pode ser conferido nesta matéria.
A prisão foi criticada por criminalistas, como pode ser conferido nesta matéria.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Polícia cubana dissolve ato de familiares de dissidentes políticos
Membros da polícia e das forças de segurança cubanas reprimiram um protesto do grupo Damas de Branco, integrado por mulheres de dissidentes cubanos condenados em 2003. Entre as Damas de Branco estava Laura Pollán, mulher de Héctor Maseda, um jornalista independente que foi condenado a 20 anos de prisão.
domingo, 20 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
Governo chinês censura a CNN
O site da rede televisiva americana foi tirado do ar na China em razão de comentários de um apresentador sobre os chineses.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
A mega-sena da esquerda
Grandes figuras da esquerda brasileira durante o regime militar, Ziraldo, Jaguar e Carlos Heitor Cony recebem indenizações milionárias por supostos danos perpetrados pela ditadura. Este editorial do Jornão Opção (leia aqui) lembra que os citados acima não só não foram impedidos de trabalhar durante o período como devem sua atual notoriedade a ele.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Brigitte Bardot vai a julgamento por suposta ofensa a muçulmanos
A atriz francesa Brigitte Bardot encara seu quinto indiciamento por supostas ofensas aos praticantes da religião islâmica. É o politicamente correto a serviço da escalada islamofascista...
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terça-feira, 15 de abril de 2008
O peronismo que se arrasta: governo argentino tenta controlar a imprensa
O peronismo é ainda hoje a maior força política argentina, com 'peronismos' e peronistas vários disputando a hegemonia. Ao menos alguns deles parecem não ter esquecido as lições do ditador (by Simpsons): o governo da Sra.Kirchner criou um Observatório dos Meios de Comunicação, possível embrião de um órgão controlador da imprensa.
Lei proíbe celulares em salas de aula no Rio
Lei de autoria do deputado João Pedro Filgueira (DEM-RJ) proíbe a utilização de telefones celulares nas escolas da rede pública do estado. Segundo o deputado, os celulares comprometem a atenção dos alunos, a qual deve ser dedicada exclusivamente às aulas. Ler mais aqui.
domingo, 13 de abril de 2008
Violência sexual em Darfur
Five years on, publicação do Human Rights Watch, trata da violência sexual em Darfur, no Sudão. É bom lembrar da omissão de Lula em apoiar uma forte resposta aos responsáveis pelas atrocidades no país africano.
Mais perseguição aos Simpsons no eixo do Foro de São Paulo: parlamentar argentino quer proibir episódio que fala de Perón.
13/04/2008 - 13h17
Deputado argentino quer censurar 'Os Simpsons'
AFP
BUENOS AIRES, 13 Abr 2008 (AFP) - O deputado argentino Lorenzo Pepe pediu a proibição de um episódio da famosa série animada "Os Simpsons" em que um dos personagens chama de "ditador" o presidente Juan Domingo Perón (1946-52, 1952-55 e 1973-74), informou a imprensa local.
Deputado argentino quer censurar 'Os Simpsons'
AFP
BUENOS AIRES, 13 Abr 2008 (AFP) - O deputado argentino Lorenzo Pepe pediu a proibição de um episódio da famosa série animada "Os Simpsons" em que um dos personagens chama de "ditador" o presidente Juan Domingo Perón (1946-52, 1952-55 e 1973-74), informou a imprensa local.
A censura do bom gosto
Matéria da revista Veja sobre músicas que foram censuradas durante a ditadura militar não por conteúdo político, mas por não terem agradado esteticamente aos censores. Vale para conhecermos esse lado menos comentado das ditaduras, a definição do que é ou não arte legítima ou saudável.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Discriminação e intolerância nas escolas do Irã
Nova publicação da Freedom House analisa os currículos de escolas do Irã e mostra que nelas são bastante incentivadas a discriminação às mulheres e a hostilidade ao Ocidente. Para fazer o download da publicação, de título Discrimination and Intolerance in Iran's Textbooks, basta clicar aqui.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Venezuela vai nacionalizar grupo de siderurgia argentino
Será nacionalizado o maior grupo de siderurgia da Venezuela, controlado por um conglomerado argentino. Assim como as indústrias de cimento, a empresa é acusada de não dar prioridade ao mercado interno. Quem investirá num país com tantas restrições à atividade empresarial?
Educação musical obrigatória nas escolas
Novo lobby sindical pretende tornar compulsórias as aulas de educação musical.Apesar dos discursos sobre a importância do ensino musical na formação do jovem, o interesse material (e sindical) óbvio se trai aqui e ali, como na declaração da Senadora Rosalba Ciarlini, citada na matéria.
Já discuti a questão aqui - o tópico foi aberto com post favorável ao projeto, cujo autor acabou por apagá-lo alguns dias depois.
Já discuti a questão aqui - o tópico foi aberto com post favorável ao projeto, cujo autor acabou por apagá-lo alguns dias depois.
terça-feira, 8 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Chávez anuncia nacionalização da indústria do cimento na Venezuela
Na Venezuela, Chávez tomou mais uma decisão que restringe a liberdade econômica, seguindo um caminho que já levou muitos países ao atraso, como mostraram os autores do Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. O presidente venezuelano anunciou a nacionalização da indústria do cimento daquele país, em nome da tal "produção social".
quinta-feira, 3 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Protestos Pró-Tibet no Rio(3)
Relato meu sobre o ato de anteontem:
Por volta das nove da manhã, a movimentação em frente ao famoso Hotel Marina já era bastante razoável. A Faixa "o Tibete pode ser salvo" já era exibida no asfalto, enquanto banners muito bem feitos descansavam encostados em carro. Alguns manifestantes se congraçavam, provavelmente amigos e colegas; outros distribuíam as pertinentes faixas pretas, que eram colocadas em braços ou bocas, simbolizando o luto e o silêncio amordaçado das vítimas tibetanas. Sozinho, fiquei por ali, até sermos convocados para a faixa, onde fotógrafos de diferentes órgãos da imprensa registravam o ainda pequeno grupo de manifestantes - com destaque para as crianças que brincavam à vontade, filhos e filhas de quem protestava.
Chegaram mais algumas pessoas e depois de um tempo partimos em caminhada, pontuada por batidas em espécie de bumbo ritual e por um mantra budista. Segurando galhardetes e faixas, espalhados por uns tantos metros, provavelmente passamos a impressão de que éramos mais numerosos. Aqui e ali, alguns aplausos, puxados - por professor de ginástica hehe, pessoas fazendo exercícios em bicicletas de academia - e espontâneos. Uma ou outra manifestação de repúdio - por não estarmos protestando contra a dengue, segundo alguns; por sabe-se lá o que, segundo senhor que passou quase correndo, falando que éramos "malucos". Mas acho que a impressão majoritária foi favorável ao nosso ato, que despertou ao menos interesse na maioria dos transeuntes, que pediam informações e aceitavam os panfletos distribuídos.
Problemas, a meu ver: o ato foi talvez excessivamente budista, o que é até absolutamente natural, por ser o budismo o principal vetor de propaganda da causa tibetana. Poucos são os não-budistas que se preocupam com o Tibete, e isso ficou bem claro no ato, com quase ninguém ignorando os mantras - eu era dos poucos que não sabia cantar hehe... embora você aprenda logo, pois são mantras, acabei ficando calado, seria um tanto festivo se eu cantasse algo que nada significa para mim. Alguns participantes da Falun Gong apareceram, e eles se preocuparam em dar um caráter mais amplo ao evento - em faixas e nos panfletos que distribuíram, lembraram também a perseguição a católicos e muçulmanos na China. Acho que o caminho é esse: não quero restringir as manifestações budistas, de forma alguma - mas precisamos aproveitar as Olimpíadas e repudiar a ditadura chinesa como um todo, comentando também sobre o que sofrem os mais de um bilhão de chineses. Não fazer isso é correr o risco de cair no exotismo que motivou as tais piadas, é facilitar que pessoas não muito conscientes, para usar eufemismo, considerem nossas manifestações uma bobajada esotérica em prol de um povo perdido sabe-se lá onde. A presença de Hare Krishnas no final do ato - nem conheço a doutrina deles, não pretendo em absoluto criticá-la - só ajudou a reforçar esse efeito, na minha opinião. Com aquele estilo festivo deles, protagonizaram uma dança que me pareceu, leigo que sou, um tanto deslocada do espírito de protesto do evento.
Enfim: a festa foi bonita. Que apareçam mais católicos, evangélicos, ateus, socialistas democráticos, conservadores e liberais nos próximos atos. O ato será sempre budista demais enquanto só houver budistas nele! Mas um grande parabéns a todo mundo que apareceu e principalmente a quem perdeu tempo e dinheiro organizando tudo.
Matéria em O Globo sobre o ato. Apareço minimamente na primeira foto, entre banners vermelho e preto.
Por volta das nove da manhã, a movimentação em frente ao famoso Hotel Marina já era bastante razoável. A Faixa "o Tibete pode ser salvo" já era exibida no asfalto, enquanto banners muito bem feitos descansavam encostados em carro. Alguns manifestantes se congraçavam, provavelmente amigos e colegas; outros distribuíam as pertinentes faixas pretas, que eram colocadas em braços ou bocas, simbolizando o luto e o silêncio amordaçado das vítimas tibetanas. Sozinho, fiquei por ali, até sermos convocados para a faixa, onde fotógrafos de diferentes órgãos da imprensa registravam o ainda pequeno grupo de manifestantes - com destaque para as crianças que brincavam à vontade, filhos e filhas de quem protestava.
Chegaram mais algumas pessoas e depois de um tempo partimos em caminhada, pontuada por batidas em espécie de bumbo ritual e por um mantra budista. Segurando galhardetes e faixas, espalhados por uns tantos metros, provavelmente passamos a impressão de que éramos mais numerosos. Aqui e ali, alguns aplausos, puxados - por professor de ginástica hehe, pessoas fazendo exercícios em bicicletas de academia - e espontâneos. Uma ou outra manifestação de repúdio - por não estarmos protestando contra a dengue, segundo alguns; por sabe-se lá o que, segundo senhor que passou quase correndo, falando que éramos "malucos". Mas acho que a impressão majoritária foi favorável ao nosso ato, que despertou ao menos interesse na maioria dos transeuntes, que pediam informações e aceitavam os panfletos distribuídos.
Problemas, a meu ver: o ato foi talvez excessivamente budista, o que é até absolutamente natural, por ser o budismo o principal vetor de propaganda da causa tibetana. Poucos são os não-budistas que se preocupam com o Tibete, e isso ficou bem claro no ato, com quase ninguém ignorando os mantras - eu era dos poucos que não sabia cantar hehe... embora você aprenda logo, pois são mantras, acabei ficando calado, seria um tanto festivo se eu cantasse algo que nada significa para mim. Alguns participantes da Falun Gong apareceram, e eles se preocuparam em dar um caráter mais amplo ao evento - em faixas e nos panfletos que distribuíram, lembraram também a perseguição a católicos e muçulmanos na China. Acho que o caminho é esse: não quero restringir as manifestações budistas, de forma alguma - mas precisamos aproveitar as Olimpíadas e repudiar a ditadura chinesa como um todo, comentando também sobre o que sofrem os mais de um bilhão de chineses. Não fazer isso é correr o risco de cair no exotismo que motivou as tais piadas, é facilitar que pessoas não muito conscientes, para usar eufemismo, considerem nossas manifestações uma bobajada esotérica em prol de um povo perdido sabe-se lá onde. A presença de Hare Krishnas no final do ato - nem conheço a doutrina deles, não pretendo em absoluto criticá-la - só ajudou a reforçar esse efeito, na minha opinião. Com aquele estilo festivo deles, protagonizaram uma dança que me pareceu, leigo que sou, um tanto deslocada do espírito de protesto do evento.
Enfim: a festa foi bonita. Que apareçam mais católicos, evangélicos, ateus, socialistas democráticos, conservadores e liberais nos próximos atos. O ato será sempre budista demais enquanto só houver budistas nele! Mas um grande parabéns a todo mundo que apareceu e principalmente a quem perdeu tempo e dinheiro organizando tudo.
Matéria em O Globo sobre o ato. Apareço minimamente na primeira foto, entre banners vermelho e preto.
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