sábado, 26 de junho de 2010

Gostaríamos de informá-lo

Jean Leonard Ruganbage, editor de jornal censurado pelo Estado ruandês, foi assassinado a tiros em frente a sua casa na última quinta-feira.

Segundo o chefe da polícia local, Ruganbage era "um homem comum, como qualquer outro. Por que seria morto pelo governo? Não há indicação alguma que possa ligar o fato a um assassinato feito pelo governo".

De fato: além de trabalhar como editor de uma publicação censurada pelo governo que trouxe recentemente em seu site uma matéria sobre suposta tentativa de assassinato perpetrada por agentes do... governo, não há mesmo qualquer indicação que possa ligar a morte do rapaz às autoridades da gloriosa nação ruandense.

Nessa tragédia, são ainda dignos de nota os motivos alegados para a censura ao jornal em que Ruganbage dava expediente: segundo a matéria da Folha, "O governo baniu o jornal Umuvugizi por seis meses em abril deste ano alegando conteúdo errôneo e incitação à oposição". Temos aqui uma nova forma (na verdade, um travestimento sob termos supostamente democráticos de uma forma antiga: Cuba só censura mentiras, obviamente - a verdade o povo fala e publica em seus órgãos de imprensa libertários) de censura: censurar por "conteúdo errôneo" - obviamente definido por órgãos do Estado -, numa postura quase científica - se estaria apenas impedindo o jornal de publicar notórias (para quem?) inverdades, a fim de proteger diligentemente o público incauto da manipulação (da qual esse próprio post seria ao mesmo tempo fruto e reprodutor hehe) das forças reacionárias - que não deixa de ter os seus adeptos por nossas terras (não por acaso, vários deles simpáticos ao governo em curso - e apontando como exemplos de "inverdades" notórias e merecedoras de "regulação" exatamente textos e posturas da mídia conservadora... antipáticos a esse mesmo governo).

terça-feira, 15 de junho de 2010

A pandemia que nunca houve: farsa suína mundial sob investigação

O blog de Julio Severo traz hoje uma série de artigos importantíssimos que revelam o que há de podre e doentio por trás da campanha mundial de vacinação do vírus H1N1. Seu texto, complementado pelas reportagens de Marcelo Leite, da Folha de São Paulo, e de Fiona McRae, do britânico Daily Mail, mostram como a industria farmacêutica e a sempre alertíssima OMS - naturalmente com a ajuda do nosso Ministério da Saúde - fabricaram a paranóia global em torno da gripe, reinventando o conceito de pandemia e ocultando os conflitos de interesses entre os especialistas médicos consultados acerca da gripe. Por estas razões, a OMS e as autoridades sanitárias dos 47 países-membros do Conselho da Europa estão sob a investigação do mesmo.

Aos 73 milhões de brasileiros vacinados, os meus pêsames.

sábado, 5 de junho de 2010

Guerra contra as mulheres

No artigo Guerra contra as mulheres, publicado no jornal Zero Hora, o psicólogo Cláudio César Dutra de Souza escreve sobre os documentários Fighting the Silence e Weapon of War, que tratam dos estupros em massa praticados em conflitos na República Democrática do Congo.