segunda-feira, 15 de setembro de 2008
A Mozilla é a nova Microsoft?
OK, o Internet Explorer nem sequer merece ser reconhecido como navegador, mas a Mozilla pode estar também seguindo uma lógica que restringe nossa liberdade na rede. Minha principal reclamação quanto ao Firefox até então eram seus inexplicáveis requisitos de memória (por experiência, eu iniciei o navegador com apenas duas abas: duas páginas basicamente de texto puro -- uma com uma única imagem leve e a outra com algumas tabelas e um formulário -- e isso consumiu 400 MB de RAM!). Mas pode ser pior. A Mozilla pode estar tentando tornar os usuários dependentes de sua plataforma. A empresa criou seu próprio formato, anunciou-se como pretenso padrão para uma Internet livre e exortou os desenvolvedores a criar extensões para seu navegador. Quantos de nós já não nos tornamos dependentes de um ou mais extras do Firefox? O quanto isso nos dificulta a adoção de navegadores "alternativos", mais rápidos e leves? Várias das extensões do Firefox fazem parte natural de outros navegadores que no entanto têm seu uso prejudicado porque boa parte das home pages sequer são testadas neles. Peço a atenção do leitor para as inúmeras questões envolvendo a restrição ao uso livre da Internet. A questão é muito mais complicada e merecerá vários posts.