Da Folha Online:
Depois de se engajar recentemente contra a grande ameaça à cultura afro-brasiliana que é a Universal Studios do Reino de Deus, os valentes do Ministério Público agora entram na luta contra o preconceito nas passarelas da moda, mais especificamente nas passarelas do São Paulo Fashion Week. A proposta dos acólitos da igualdade é obrigar as grifes a utlizar uma cota mínima de modelos negros em seus desfiles. Diz a promotora Déborah Kelly Affonso, proponente da medida:
O percentual de modelos negros no evento [em torno de 3%] é bem menor que o de brancos. O objetivo da Promotoria é fazer um acordo de inclusão social. Estabelecer um número mínimo de modelos negros a desfilar.
Nós do blog esperamos que os corajosos promotores, imbuídos do sentimento de amor à justiça social e diante de flagrante prova do preconceito reinante no mundo da moda, proponha também cotas para modelos de outras raças. Ou, sendo ainda mais ousados, proporem cotas também para modelos feias, pseudo-belas, feinhas arrumadas, baranguinhas e monstras em geral. Mais ainda, os arautos da justiça deveriam propor cotas para estilistas heterossexuais machos do sexo masculino, já que também é evidente o preconceito que há por parte das grifes contra essa classe.
domingo, 12 de abril de 2009
Igualdade boçal também na moda: promotora quer cotas raciais em desfiles
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