Aberta na última terça-feira, a 61ª edição da Feira do Livro de Frankfurt - o mais tradicional e importante encontro do mercado livreiro no mundo - enfrenta duras críticas dentro e fora da Alemanha por ter cancelado a participação em seus simpósios e debates de todo e qualquer intelectual vetado pelo governo da China comunista, país homenageado no evento desse ano. Em resposta, organizações como o PEN Club alemão estão promovendo atividades paralelas com alguns dos escritores excluídos, garantindo que ao menos longe de casa (são exilados, em sua maioria) suas críticas ao regime chinês poderão ser livremente expressas e ouvidas por quem assim o desejar.