Artigo do jornalista Ali Kamel acusa: o Brasil tem tribunais raciais muito bem estabelecidos em pelo menos duas universidades públicas - a Universidade de Brasília(UNB) e a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. Nos dois casos, se um grupo de notáveis não reconhecer um candidato às cotas raciais como negro ou pardo - decisão que é emitida após um avançadíssimo processo que inclui análises de achatamento nasal e quantidade de melanina -, o estudante não pode pleitear a cota - e na UNB ele é simplesmente excluído do vestibular, aparentemente por ter "mentido" sobre a sua negritude.
Mas há sempre uma esperança: talvez o candidato "mais clarinho" possa comover o tribunal da UNB provando que já namorou uma mulata...
Mas há sempre uma esperança: talvez o candidato "mais clarinho" possa comover o tribunal da UNB provando que já namorou uma mulata...